“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava
no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.” (Gênesis 3.1-10)
Adão foi o primeiro homem, o homem original, ele caiu em uma cilada de Satanás e pecou e com isso condenou a si e sua família e toda a humanidade.
Não somente o pecado, mas a atitude gerada por este nos foi herdada, a fuga. Infelizmente é perceptível o quanto resistimos a reconhecer o erro e
encarar o confronto com o pecado.
Podemos dizer que essa ação de fugir começou ali, no Éden, de alguma forma o homem crê que é possível se esconder de Deus, se fechar em algum lugar mágico onde se torna invisível para o Senhor. Puro engano!
Adão não soube lidar com o erro, com o fracasso, ficou envergonhado. Muitos confundem a vergonha com o arrependimento. É um erro muito comum. A vergonha é um movimento de afastamento do problema sem o interesse real de resolvê-lo. É o homem em seu estado natural, fracassei, não posso lidar com esse sentimento, com esta realidade. A vergonha nos move a cobrir o pecado, a maquiá-lo, a mentir. O arrependimento nos leva a mudança de atitude e mentalidade, é tão diferente.
Não se limite a envergonhar do seu pecado, faça mais que isso, confronte-se, deixe o Espírito Santo lhe tratar e mostrar o que precisa ser feito para que
haja mudança. Outra característica da vergonha é tentar mudar o foco da situação, colocando a culpa do problema no outro. Meu amado irmão, já está na hora de assumirmos nossas culpas, de recebermos aquilo que nos pertence e deixar que os outros respondam por si mesmo. No último dia cada um responderá sobre si próprio, portanto, não deixe que a vergonha do pecado o leve a tal atitude, pelo contrário, tenha a grandeza de se expor aos pés da cruz, não despreze o sangue que Jesus verteu por você ali.
OS FUGITIVOS - Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha
Nenhum comentário:
Postar um comentário