quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Tropeços - Porque todos tropeçamos em muitas coisas. (Tiago 3:2)



Erros, tropeços, falhas… Quantos não os cometem? Ao meditar nessa corretíssima afirmação de Tiago, puder entender mais o significado da palavra imperfeição. Muitas pessoas possuem condições mais favoráveis que outras, tais como: bom senso, maturidade, inteligência, força física, zelo, santidade! Provavelmente por viverem um “pseudo-perfeccionismo”. Isso tende a torná-los críticos e irados ao ponto de perder a paciência com os mais fracos, com aqueles que tropeçam, falham feio e nos comprometem. Entretanto, a grande verdade é que não existe ninguém perfeito: alguém que não erre, que não peque! “Todos tropeçamos em muitas coisas.” Um irmão falha conosco aqui, daí a pouco estamos falhando com o outro lá! Condenamos severamente uma pessoa por algum erro e, algumas horas depois, estamos caindo no mesmo erro! Por que então deveríamos ser tão severos com os outros? Por que ser tão hostis, críticos? Por que deveríamos julgar tanto as debilidades dos mais fracos? Espere. “Mais fracos?” Por acaso existe alguém forte? Existe alguém suficiente para essas coisas? Pois, como disse Paulo: “Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo” (Romanos 2:1).
Meu caro irmão reflita nessa palavra! Na verdade, como disse um grande santo do passado: “Não há grandes homens de Deus; só há pobres, fracos e patéticos pecadores que têm um grande e misericordioso Deus”. Reconheçamos nossa debilidade e incompetência para com as coisas Deus. Não sejamos sábios aos nossos próprios olhos; não estribemo-nos em nosso próprio entendimento; tampouco julguemos os mais fracos, pois: “Todos tropeçamos em muitas coisas.” Que essa mensagem nos humilhe, quebre nossa arrogância, coloque nossos pés nos chão e nos faça saber que somos pó e não possuímos nada de bom em nós mesmos! Oremos como o salmista: “Faze-me conhecer, Senhor, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil” (Salmos 39:4).

No amor de Cristo, Paulo Junior.

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