sexta-feira, 10 de maio de 2013

A parábola do joio no trigo.


















 (Mateus, 13:24- 30, 36- 43)
Um semeador, durante todo o dia, semeou grãos de trigo no seu campo.
Ao por do sol voltou para c asa, cansado, mas feliz por haver realizado 
sua missão de trabalho. Semeara trigo e estava contente porque aquele 
trigo seria, em breve, transformado em pão, para alimento de muita gente.
Porém, esse homem tinha um inimigo que invejava suas plantações. 
O inimigo era mau e queria, a todo custo prejudicar as sementeiras do 
fazendeiro.
"Que farei?" - pensava o inimigo. E teve a idéia maldosa de semear 
pequenas 
pedras no campo de trigo; mas, poderiam ser retiradas e seu ódio não ficaria 
satisfeito. Resolveu, então, semear joio onde o trigo havia sido semeado. 
Foi esse o plano maldoso do inimigo do semeador.
O joio é uma planta muito parecida com o trigo, mas, não serve para a 
alimentação do homem, podendo até envenená-lo. Eis porque o inimigo 
do fazendeiro quis fazer a mistura do joio com o trigo no campo, visando 
prejudicar a colheita e causar males aos que se alimentassem do produto 
daquele campo.
O inimigo fez o que pensou. Durante a noite, enquanto o fazendeiro 
e seus trabalhadores dormiam, o homem maldoso entrou no campo e 
semeou joio no meio do trigal. Completada sua obra de ódio  
e ruindade, ele se retirou, cuidadosamente.
Algum tempo depois, quando as espigas de trigo já surgiam no campo, 
apareceu também o joio.
Então, os trabalhadores foram dizer ao fazendeiro o que haviam visto 
no campo:
_ Senhor, não semeaste no campo somente boas sementes? por que, 
então, está nascendo joio no trigal?
O fazendeiro já havia descoberto tudo e respondeu aos servidores:
_ Foi um inimigo que fez isso...
Os trabalhadores lhe perguntaram:
_ Senhor, querer que vamos, agora mesmo, arrancar o joio?
O senhor , porém, lhes respondeu com uma explicação:
_ Não é possível fazer isso agora. Vocês sabem que o joio é muito parecido 
com o trigo. Se vocês quiserem
arrancar o joio, que foi plantado junto com o bom grão, arrancarão também 
o trigo, pois as raízes de ambos muitas
vezes se entrelaçam. Deixem que cresçam juntos o joio e o trigo. Na época 
da ceifa, eu direi aos ceifeiros que
colham primeiro o joio e o atem em feixes para queimá-lo; e depois juntem 
o trigo no meu celeiro.
(Tavares, Clóvis. in: Histórias que Jesus Contou. Editora Lake)