quinta-feira, 25 de julho de 2013

ADORAÇÃO E ORAÇÃO


Adoração
A palavra ADORAÇÂO significa encurvar-se (Ex 20:4 e 5)
Ao contrário do que muitas vezes pensamos, louvor, adoração e música não são a mesma coisa, apesar de estarem ligados.
O Louvor é a exaltação, a glorificação de Deus, é bendizer a Deus pelo que Ele é e por seus feitos (Sl 103, 104).
A Música nasce por causa do louvor, é um instrumento, uma forma de louvar a Deus.
E a Adoração é a reação de uma pessoa diante da presença manifesta de Deus, que é onipresente, está em todos os lugares, mas não presença manifesta.
Então: o louvor através da música atrai a presença manifesta de Deus e como resultado nós o adoramos, nos prostramos, nos rendemos diante da presença do único que é digno, o nosso Senhor Jesus.

Oração
A oração é a oportunidade dada por Deus aos seus filhos de se aproximarem dele. Por ser uma conversa com Deus , a oração é o caminho para construir um relacionamento pessoal com o Senhor.
A oração e a palavra de Deus caminham juntos. Quando oramos nós falamos com Deus e muitas vezes a resposta vem através da leitura e meditação na bíblia, palavras que Ele mesmo nos deixou para podermos conhecê-lo e conhecer a Sua vontade.
Através da oração:
 - Construímos um relacionamento intimo com Deus, o que nos permite reconhecer a Sua vontade.(Lc 6:12);
 - Colocamos nossas necessidades diante de Deus. Ele não promete providenciar tudo o que desejamos, mas prove tudo o que precisamos, pois é um Pai amoroso. (Lc11:9 a 13);
- Somos consolados (Sl 86:4 a 7);
- Podemos vigiar para não cair em tentação (Mt 26:41);
- Podemos confiar na direção do Espírito Santo,que nos ensina a orar e que intercede por nós(Rm 8:26).
A resposta de Deus, as vezes parece diferente do que é esperado ou desejado, ou ainda pode demorar a vir. Ela pode ser SIM, NÃO ou ESPERE. Nós enxergamos a vida de um ponto de vista limitado e finito.Só o Senhor é capaz de ver o inicio e o fim de todas as coisas, por isso sempre devemos orar para que a vontade Dele prevaleça (Mt 6:10).


Thaynara Cristina da Silva - Santo Antônio da Platina

terça-feira, 16 de julho de 2013

PEDRO – "O DISCÍPULO QUE FUGIU DA VERDADE "

Simão Pedro e outro discípulo seguiam a Jesus. E este discípulo era conhecido do sumo sacerdote, e entrou com Jesus na sala do sumo sacerdote. E Pedro estava da parte de  fora, à porta. Saiu então o outro discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, e falou à porteira, levando Pedro para dentro. Então a porteira disse a Pedro: Não és tu também dos discípulos deste homem? Disse ele: Não sou.” (João 18.15-17).

“E Simão Pedro estava ali, e aquentava-se. Disseram-lhe, pois: Não és também tu um dos seus discípulos? Ele negou, e disse: Não sou.
E um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha, disse: Não te vi eu no horto com ele?
E Pedro negou outra vez, e logo o galo cantou.” (João 18.25-27)”

Às vezes a fuga não é física, mas espiritual, é o que veremos neste e no próximo capítulo. Pedro seguiu Jesus enquanto Ele era levado preso pelos homens, portanto, em um primeiro  momento ele não fugiu. Na verdade pouco tempo antes falou que jamais abandonaria Jesus, e no Getsêmani chegou a cortar a orelha de um soldado para retardar a captura de Cristo. No entanto, em um determinado momento, cumpriu-se a Palavra de Jesus que previa o momento em que Pedro o negaria três vezes.
Quando ali naquele momento tão delicado, foi questionado a respeito de quem era e foi reconhecido como um dos seguidores do messias, Pedro não titubeou: falou que não era ele, que nada tinha a ver com o Salvador.

Da mesma forma em várias situações somos instados a mentir, a fugir da verdade por medo de sermos reconhecidos como cristãos, como seguidores do Messias. O que muitas vezes esquecemos que a Palavra fala de quem é o pai da mentira, quem realmente se beneficia com ela:

“Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.” (João 8.44)

Para o diabo, trabalhar com a mentira é um caminho mais fácil, para nos afastar de Deus. A mentira não é autossustentável e por isso precisa sempre de uma nova e maior, é uma espécie de ciclo vicioso, abismo chama abismo. Quando você menos percebe está preso em um emaranhado de intrigas e farsas que dificilmente sairá sem se machucar e  machucar a outros.
No trabalho, na escola, em casa, não queremos ser medidos e vigiados, queremos viver à vontade, sem sermos julgados ou analisados. É sabido que quando sabem que somos crentes, somos olhados de outra forma, somos cobrados a termos uma postura diferente. Por isso, às vezes, nos acovardamos e escondemos nossa identidade.

Diz a Bíblia que quando Pedro negou pela última vez que era seguidor de Cristo, conforme Jesus havia previsto, o galo cantou e ele lembrou da palavra do mestre dizendo que o negaria. Diz a Bíblia que Pedro chorou amargamente. Sua vida só voltaria ao normal depois de encontrar Cristo ressuscitado. Da mesma forma, o Senhor tem nos sinalizado a respeito de nosso hábito ruim de fugir da verdade, tem nos mostrado que temos mentido. Deixe o galo cantar em sua vida e despertá-lo para o erro da mentira e a abandone.

Falar a verdade, ter uma opinião, tomar decisões, certamente nos definem diante dos outros. Em um mundo preguiçoso que se guia por estereótipos seria muito fácil o enquadrarem como careta, fanático ou louco. Aliás, a própria Palavra de Deus fala deste tratamento que receberemos por causa da nossa fé.
Existe de fato uma pressão para nos amoldar aos padrões do mundo para falar, vestir, agir e pensar.
O nosso desafio é não nos conformarmos com esse estado de coisas:

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12.1-2)

Ser verdadeiro é ser a imagem de Deus, é remar contra a maré, é marcar posição e encarar a realidade. Ser verdadeiro é imitar o padrão, é viver a própria essência do Cristo.

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14.6)

Ser verdadeiro é experimentar o único caminho  pelo qual podemos acessar o Deus pai.


SEJA VERDADEIRO EM NOME DE JESUS!

sábado, 13 de julho de 2013

JONAS – O PROFETA QUE FUGIU DO CHAMADO

E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo:
Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até a minha presença. Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do SENHOR para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir  com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR.” (Jonas 1.1-3)

Algumas características negativas marcam a jornada do profeta Jonas. A primeira foi achar que era capaz de fazer o seu próprio destino. Às vezes, a fuga se faz de nossa auto-suficiência, nossa vontade se sobrepondo à vontade de Deus. Deus havia dado uma clara ordenança para o profeta, no entanto, ele decidiu não fazer aquilo que Deus o mandou fazer.
Quantas vezes queremos fazer um projeto e só pedimos para Deus assinar embaixo? Dizemos que estamos fazendo algo de bom e nem consultamos se Ele quer que façamos aquilo. O melhor lugar que existe é no centro da vontade de Deus e foi justamente desse lugar que Jonas fugiu.
Deus nos criou com um propósito específico e o que Ele nos designou fazer Ele não quer que ninguém mais faça. Mas nós nos esquecemos desses princípios e simplesmente queremos ser outra pessoa. Não há nada de errado em se inspirar em alguém, o problema é quando abdicamos daquilo que é nosso para viver a ilusão de sermos outra pessoa.
O que talvez não percebemos a tempo é que Ele vai nos reconduzir para cumprir a sua vontade, no caso de Jonas foi da pior maneira possível, ele lançou uma tempestade no navio em que estava e no final de tudo acabou sendo lançado ao mar e engolido por um peixe. Após três dias o peixe o vomitou aonde Deus o havia designado estar desde o começo. Saiba então que DEUS VAI FAZER A VONTADE DELE NA SUA VIDA, QUEIRA VOCÊ OU NÃO, AGORA SÓ DEPENDE DE VOCÊ COMO ISSO SERÁ FEITO.
No ventre do peixe ele orou a Deus e o Pai eterno lhe deu uma nova chance. Ele então proclamou a destruição da cidade de Nínive durante todo o dia. Como fruto da sua obediência o povo se arrependeu, do mais pobre ao rei buscaram o jejum, o arrependimento e o Senhor resolveu poupar a cidade. Veja a diferença que podemos fazer quando somos submissos ao nosso chamado. No entanto, se continuarmos lendo o livro, veremos que Jonas não ficou satisfeito com o produto do seu trabalho.
No fim do livro é revelado o motivo pelo qual ele havia fugido de Deus:
“E orou ao SENHOR, e disse: Ah! SENHOR! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra?
Por isso é que me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal.
Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque  melhor me é morrer do que viver.” (Jonas 4.2-3)
Perceba que ele tentou fugir não por medo ou preguiça, mas por que não queria que a sua mensagem salvasse aquela cidade. Ele odiava Nínive, pois era um povo pagão, idólatra, cruel e impiedoso. Ele não queria dar a oportunidade para que eles experimentassem arrependimento e mudança de vida.
Acreditou que seria possível serem condenados e destruídos por Deus se não tivessem essa oportunidade por meio da vida deles.
É isso mesmo, muitas vezes fugimos de nosso chamado não só por egoísmo, mas porque não queremos que outros sejam abençoados por nós, cremos que determinadas pessoas não merecem o perdão de Deus e sua graça salvadora. Pecaram de forma incorrigível, não são dignos desse acesso.
Precisamos repensar nossa ação ministerial e entender que somos canais e que o mesmo trabalho que Deus teve para nos criar e abençoar Ele também teve com essas pessoas. Se pensarmos em merecimento certamente nenhum de nós jamais teria acesso a esse benefício.
Ao final de sua história Jonas ainda receberia uma grande lição de Deus: “E fez o SENHOR Deus nascer uma aboboreira, e ela subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu enfado; e Jonas se alegrou em extremo por causa da aboboreira.
Mas Deus enviou um verme, no dia seguinte ao subir da alva, o qual feriu a aboboreira, e esta se secou.
E aconteceu que, aparecendo o sol, Deus mandou um vento calmoso oriental, e o sol feriu a cabeça de Jonas; e ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo: Melhor me é morrer do que viver.
Então disse Deus a Jonas: Fazes bem que assim te ires por causa da aboboreira? E ele disse: Faço bem que me revolte até à morte.
E disse o SENHOR: Tiveste tu compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer, que numa noite nasceu, e numa noite pereceu. E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que estão muitos rebanhos e mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir  entre a sua mão direita e a sua mão esquerda?” (Jonas 4.6-11)
Deus fez uma planta que trouxe o benefício da sombra para o profeta, mas durante a noite Ele a destruiu, Jonas então ficou indignado e compadecido da planta. Sendo assim, Deus mostrou a ele que Sua compaixão ia além das coisas e se estendia  às pessoas. Jonas dava mais valor às coisas que lhe traziam algo do que àquelas pessoas perdidas.

O livro termina com uma pergunta de Deus sem resposta. Não por erro gráfico, mas por que certamente essa é uma pergunta que serve para cada um de nós responder hoje. Parafraseando: “Vocês tem compaixão das coisas, por que Eu não posso ter compaixão das pessoas?” Não fuja de responder essa pergunta hoje.

OS FUGITIVOS - Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

quarta-feira, 10 de julho de 2013

ELIAS – O PROFETA QUE FUGIU DA OPRESSÃO DO DIABO

Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito, e como totalmente matara todos os profetas à espada.
Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses, e outro tanto, se de certo amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles.
O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida, se foi, e chegando a Berseba, que é de Judá, deixou ali o seu servo.
Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.
E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come.
E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se.
E o anjo do SENHOR tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será  muito longo o caminho.” (1 Reis 19.1-7)

Como que Elias enfrentou os 400 profetas de Baal e correu de uma mulher? Como pode um mesmo coração ser usado por Deus e ser acovardado pelo diabo? Como pode?
Depois de uma grande vitória certamente receberemos ataques do diabo. O que fazemos em Deus vira notícia muito rápido, servirá como testemunho, mas também incomodará o inferno e os carnais. O inferno e os carnais não gostam de ver sua vitória.
É mais fácil tratar com Satanás, mas com os carnais não é tão fácil assim. O mesmo Deus que o forma na faculdade o insere no mercado de trabalho, você precisa confiar Nele em todas as etapas desafiadoras de sua vida. Não podemos relaxar após uma vitória, o diabo jamais descansa.
Por que mensagens da carne e do diabo nos ameaçam tanto? Esquecemos de todas as promessas do Senhor. Talvez por falta de intimidade ou falta de conhecimento da Palavra. A Bíblia tem que
voltar a ser a Palavra de Deus. Palavras vindas da carne e do inferno não podem ter mais poder que a de Jesus.
Por que tememos mais a criação e a criatura do que o criador? Ou confiamos em Deus ou alguma coisa em nós está muito errada. As pessoas de hoje só usam a Palavra quando convém, fala-se de tudo
menos de andar pela fé. Precisamos voltar a viver perseverando na doutrina dos apóstolos. A Bíblia não é para questionar, mas para viver. Ninguém foge daquilo que é a vontade de Deus.
Por que às vezes saímos da cerimônia de vitória e vamos direto para o deserto? “Temendo se levantou.” Só nos levantamos em duas situações: para fazer a vontade de Deus ou fugir dela. Fugir nos dá uma falsa sensação de alívio, mas nunca terá a plena paz no coração. O deserto é lugar de prova, treinamento, tratamento, mas não é lugar para viver um  vencedor. O que você está fazendo no lugar aonde Deus não lhe chamou? A pior derrota é aquela que sofremos de nós mesmos.
Temos que dizer “BASTA!” para o pecado e para o diabo. Dormir e não querer comer não vai resolver o problema, o que resolve é o arrependimento e a  mudança de rota.
Quando levantamos com o Senhor e para Ele é diferente. O diabo sabe, e por isso temos que agir, depois que levantamos precisamos comer e beber os alimentos certos para cumprir a vontade de Deus. Depois da vitória teremos lutas, assim como em uma luta de boxe, o vencedor que ganha o cinturão passa a ser objeto de adversários que sempre o chamarão para lutar, pois querem o seu cinturão.
Sempre haverá alguém querendo desafiá-lo pelo seu título alcançado. Fugir é uma vocação, um ministério e um chamado do diabo e não dos filhos de Deus.
Cuidado com os atalhos, atalhos não diminuem o caminho, pelo contrário, aumentam, pois você em algum momento terá que voltar ao ponto em que desviou para retomar a rota. Se estivermos fora da vontade de Deus não poderemos experimentar Dele.

Precisamos voltar enquanto é tempo! Ouça a voz do anjo, meu irmão!

OS FUGITIVOS - Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

sábado, 6 de julho de 2013

Contando os Nossos Dias


“Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios. (...) Farta-nos de madrugada com a tua benignidade, para que nos regozijemos, e nos alegremos todos os nossos dias. Salmos 90:12 e 14

Os salmos são normalmente associados ao Rei Davi. Mas o Salmo 90 não foi escrito por ele. Foi escrito por Moisés que viveu aproximadamente 400 anos antes de Davi.

Algumas versões da Sociedade Bíblica dão o seguinte título do salmo 90: “A eternidade de Deus e a transitoriedade do homem”. Gosto desse título! Tiago descreve com clareza essa transitoriedade do ser humano quando faz a seguinte afirmação: “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece” Tiago 4:14. 

Eu não sei quantos dias ainda vou viver nessa terra e já aprendi que durante a minha vida não posso escolher as lutas e as dificuldades pelas quais vou passar. Por isso me alegro com o verso 12 do salmo 90 quando Moisés pede:“Ensina-nos a contar os nossos dias”.

Que bom que Moisés tenha feito o seu pedido no plural “ensina-NOS”. Eu também me incluo nessa petição. 

Moisés viveu aproximadamente 43.800 dias, mas não creio que foi esse tipo de conta que ele queria aprender. Creio que Moisés estava de fato pedindo a Deus que o ensinasse a reconhecer as bênçãos e as responsabilidades de cada dia. E o propósito disso tudo era “para que alcancemos corações sábios”. Aparentemente Moisés estabeleceu esse como sendo o alvo fundamental para a sua existência: alcançar um coração sábio.

Diante da realidade que a vida nos apresenta (desafios; perguntas; lutas; confusões), buscamos a orientação de Deus para que então possamos discernir (ter a sabedoria de) como e quando agir.

No verso 14 Moisés continua: “Farta-nos de madrugada com a tua benignidade, para que nos regozijemos, e nos alegremos todos os nossos dias”.

A mais profunda fonte de satisfação do crente é a benignidade de Deus. É amor que nunca falha! Em Isaias 54.10 Deus confirma essa verdade quando diz: “Porque os montes se retirarão, e os outeiros serão abalados; porém a minha benignidade não se apartará de ti”.

Ao contarmos o dia de hoje reconheçamos que “Esse é o dia que o Senhor nos fez. Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!”

Bispo João Carlos

sexta-feira, 5 de julho de 2013

MOISÉS – O LÍDER QUE FUGIU DA RESPONSABILIDADE

“E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos, e atentou para  as suas cargas; e viu que um egípcio feria a um  hebreu, homem de seus irmãos. E olhou a um e a outro lado e, vendo que não  havia ninguém ali, matou ao egípcio, e escondeu-o na areia. E tornou a sair no dia seguinte, e eis que dois homens hebreus contendiam; e disse ao injusto: Por que feres a teu próximo? O qual disse: Quem te tem posto a ti por maioral e juiz sobre nós? Pensas matar-me, como mataste o egípcio? Então temeu Moisés, e disse: Certamente este negócio foi descoberto. Ouvindo, pois, Faraó este caso, procurou matar a Moisés; mas Moisés fugiu de diante da face  de Faraó, e habitou na terra de Midiã, e assentou-se junto a um poço. “ (Êxodo 2.11-15)11

Moisés ainda jovem vivia as regalias de ser o filho adotivo da filha do Faraó. Debaixo desta perspectiva, em determinado momento, ele sentiu que poderia fazer  o que quisesse, que poderia ser o advogado, o juiz e o executor da sentença. Ao ver que um hebreu estava sendo hostilizado por um Egípcio, o seu sangue falou mais alto e ele matou aquele homem. Ao perceber a besteira que fez, ele simplesmente escondeu o corpo na areia do deserto crendo que ficaria impune. No entanto, a notícia se espalhou e o Faraó pediu a cabeça dele, e diante da ameaça, fugiu. 

Não são poucas as vezes que achamos que podemos fazer o quiser de nossas vidas, achamos que somos donos dela, que temos que vivê-la conforme  nossa vontade e entendimento, aí habitam todos os males. Gostamos das travessuras da vida, mas não de suas consequências. Fugimos de nossas responsabilidades. Foi o que Moisés fez ao tentar esconder o corpo  do homem que ele assassinou, tentamos esconder as nossas irresponsabilidades. 

Em algum momento aquilo que escondemos é trazido à luz, somos expostos e aí tudo fica mais complicado. Procure resolver as trapalhadas antes que você seja exposto. 
Ao assumirmos o que somos, precisamos entender que para toda ação na Terra existe uma reação. Que nós temos sim que medir a  proporção dos nossos atos de tal maneira que estes produzam bons frutos. Ser responsável é ser capaz de responder pelos seus atos. Responda por suas atitudes, amados. Como tem sido o seu comportamento quando tem que dar satisfação do que você fez. Que tipo de relatório você tem dado para Deus?

OS FUGITIVOS - Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

quarta-feira, 3 de julho de 2013

ADÃO – O HOMEM QUE FUGIU POR VERGONHA

“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava
no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do SENHOR Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?
E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.” (Gênesis 3.1-10)

Adão foi o primeiro homem, o homem original, ele caiu em uma cilada de Satanás e pecou e com isso condenou a si e sua família e toda a humanidade.
Não somente o pecado, mas a atitude gerada por este nos foi herdada, a fuga. Infelizmente é perceptível o quanto resistimos a reconhecer o erro e
encarar o confronto com o pecado.
Podemos dizer que essa ação de fugir começou ali, no Éden, de alguma forma o homem crê que é possível se esconder de Deus, se fechar em algum lugar mágico onde se torna invisível para o Senhor. Puro engano!
Adão não soube lidar com o erro, com o fracasso, ficou envergonhado. Muitos confundem a vergonha com o arrependimento. É um erro muito comum. A vergonha é um movimento de afastamento do problema sem o interesse real de resolvê-lo. É o homem em seu estado natural, fracassei, não posso lidar com esse sentimento, com esta realidade. A vergonha nos move a cobrir o pecado, a maquiá-lo, a mentir. O arrependimento nos leva a mudança de atitude e mentalidade, é tão diferente.
Não se limite a envergonhar do seu pecado, faça mais que isso, confronte-se, deixe o Espírito Santo lhe tratar e mostrar o que precisa ser feito para que
haja mudança. Outra característica da vergonha é tentar mudar o foco da situação, colocando a culpa do problema no outro. Meu amado irmão, já está na hora de assumirmos nossas culpas, de recebermos aquilo que nos pertence e deixar que os outros respondam por si mesmo. No último dia cada um responderá sobre si próprio, portanto, não deixe que a vergonha do pecado o leve a tal atitude, pelo contrário, tenha a grandeza de se expor aos pés da cruz, não despreze o sangue que Jesus verteu por você ali.



OS FUGITIVOS - Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

UMA LISTA ESPECIAL DE FUGITIVOS E O QUE ELES NOS ENSINAM

“E, vendo os homens de Israel, que estavam deste lado do vale e deste lado do Jordão, que os homens de Israel fugiram, e que Saul e seus filhos estavam mortos,abandonaram as cidades, e fugiram; e vieram os filisteus, e habitaram nelas.” (1 Samuel 31.7)

A Palavra de Deus é sem dúvida uma fonte inesgotável de verdades reveladas. A cada história nos são apresentadas lições preciosas de vida e de morte.
Podemos aprender com tantos exemplos de homens que foram poderosamente usados por Deus para mudar a história de povos e nações.
No entanto, existem também os maus exemplos, e como estão na Bíblia eles também têm o propósito de nos ensinar algo. Observando a vida de alguns homens percebemos que há algo de errado em comum em todos eles: Em determinado momento de suas vidas, eles de alguma maneira fugiram. Seja da vergonha do pecado (Adão), seja das responsabilidades da vida (Moisés), seja da opressão promovida pelo diabo (Elias), seja de seu chamado (Jonas), seja da verdade (Pedro), seja da atenção à palavra (Êutico), eles caíram na armadilha de achar que seria possível fugir de Deus. Podemos sim aprender com eles e encarar estes mesmos cenários de forma diferente.
Essa lista de foragidos nos ensina que, diante da adversidade, é possível fazer diferente, não precisamos ter medo, nos esconder como eles, mas podemos
fazer diferente e assim nos precavermos das consequências da fuga pelas quais eles experimentaram.
Portanto, nesta leitura, você será desafiado a não fugir, pois afinal isso é impossível.
“Os olhos do SENHOR estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.” (Provérbios 15.3)

 “Assim perecerá a fuga ao ágil; nem o forte corroborará a sua força, nem o poderoso livrará a sua vida.”(Amós 2.14)